Desinteressado,
repousou olhares sobre um futuro indeterminado. Sempre ousou por mais. Temeroso
com o presente, pretendeu energias para o agora sem muitos desconsertos.
Direcionou a atenção para o vazio. Ali a rua, lá um homem a levar o lixo até a
frente de casa.
Acomodou
o veículo no pasto certeiro e relembrou de minutos incontáveis ao lado do
mistério, certa vez. Parecia querer recuperar aquela sensação: solidez nas
palavras que a ambos eram sinceras. Ao menos assim determinou de sua parte. E
aquelas ofertadas do lado de lá? Detestou a ideia de que pudessem ter sido
avultadas da coerência. Havia tanto o que ser feito, mas não haveria mais
espaço no devir para tamanha campanha. Tudibiou e logo teve que aceitar. O
mistério tem sua função bem dada: mutila.
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