28 junho, 2009

A Deus

Entregam-no a Deus,
aos deuses e deusas de uma eterna redescoberta pela duração temporal.
Duração de uma humanidade ainda com achados esparços,
fendas e rachaduras.
Com dignidade em reconstrução.

Assim como nós, você em vida ludibriou-se pelos prazeres
e encantos humanos.
E assim os fazemos.
Nós e aqueles!
Para onde iremos caminhar apesar de sua ausência?
Para um desconhecido fim?
Exatamente.

O que posso oferecer é um antigo dilema: está no desconhecido. Hoje para mim e para todos.
Escuro!? Certamente.
Claro!? Apenas durante as orações e despedida.
Adeus.
A Deus.

À memória de Lucas G. Fioreze
(* 02/02/1988 + 27/06/2009)