09 julho, 2013

Por uma noite igual a anterior

Perplexo comungou de um instante de verossimilhança: causava arrepios ao comentar sobre os detalhes. Eram eles os mais sapecas da noite, envolvidos os participantes em um jogo fraternal. Na espreita do acaso suspirou: "Que os dias sejam tão gentis como a suave brisa matinal em plena primavera." Acontece que ainda era inverno... E continuou: "Que os sons embalem o corpo em pleno cotidiano e que para o melhor possua sempre a vitalidade ao acordar." Já não era tempo de invejar e sim, propriamente, esperar o bom e honesto afeto. Já se fazia madrugada e nem ousavam as nuvens oferecer mais águas. Continuaria por quanto tempo desejando um máximo de sentimento que até então não surgira? Quer-se muito em tempos de escassez de vontades.