Sou humano, sou real e sou vivo. A matéria não me domina, apenas me suporta. Minha essência forma-se a todo momento, assim como um despertar confuso e inseguro. Meu inconsciente realiza-se a favor de outrem. Minha animalidade revela-se quando estou só. A solidão confidencia-me poucas mentiras. Sabes quem eu sou? "Eu sou o que sou!" (O Criador)
2 comentários:
Belo poema! Fico pensando será que devemos definir o movimento e a mudança como ausência pura e simplesmente? Mudar não é passar a ser outro? Não seria a própria mudança fruto da presença? De repente, a mudança se dê no limite: no ponto em que se encontram ser e não-ser. Não-ser, neste sentido, nunca é "nada", mas outro ser diferente daquele que se está passando a ser.
A própria mudança é uma autofagia. A mudança surge de nós e nos afeta da mesma forma. Logo, a mudança se torna um beco sem saída a partir do momento em que voltamos a nossa mesma face a cada tentativa. ''Grite! Eu ordeno que grite!''
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