Fazia um bom período de tempo que não conversava mais sobre
os desafios atuais do mundo. Perdeu o fino trato, isso já era mais que notável.
Perdeu-se também em pensamentos quando em rodas de conversas inúteis. Quem era
naquele momento em que a leitura já não o poderia salvar mais? Quem deixou de
ser, intolerantemente? Alguém demasiadamente interessante para os amores
contemporâneos. Ficou calado muitas vezes. Ouviu desaforos, grandiosamente insensíveis. Reclamou certa vez, como se desejasse dar um basta às incompreensões: “você consegue ser profundamente violento
comigo.” É ódio que por mim sente, hoje. Então é amor, desde o passado, que irá receber de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário