24 setembro, 2009

O novo olhar

Nem um pouco cansado de te ver
mesmo em foto.
Foi em uma tarde de inverno, chuvosa.
Contrária à predestinação de cada corpo e a tudo.
Que então eu declarei.
Precisava sentir a emoção se fazer palavra
e foi aceito por ti, unicamente.
Compreendido naquele instante
nosso. Vivido...
Foi em uma tarde de inverno
que libertei-me para ti
Declarando o meu gostar
e assim foi feito.
Vivifiquei o olhar
Nunca cansado de direcionar a ti
Rompendo moral e costumes.
De modo maior
Surpreendi-me, quando recebi o teu primeiro dizer, com letalidade.
Palavras ousadas.
Hoje não só minhas
Nossas!
E precisava declarar
e assim foi feito.
Foste a primeira parte de nossa relação
a declarar
E eu?
Servido de ti
Se dado mal, foi feito pelo gostar.
Se para o futuro elas se lançaram, palavras e emoções.
Lá estarei para envolve-las com meu corpo.
E não só estarei.
Alcançando-te, ainda.
Por fim palavras
Regozijem!
Pois o belo está em vós, também.
Amo-te, amo-te.
Por todo o nosso sempre.

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