23 março, 2009

Arte do saber

Veio como se viesse do tudo
Parou-me, completamente.
Imaginei...
Não sei o que.
O por que...


Anos sem surpresa.
Desejei...
o que?

Sim, eu sei.
Pretendi ao menos saber.
Quisera, por vezes, não ser.

Conhecer como conhece a natureza.
Sabe como um saber da arte, um ofício.
O viver.

Um desejo em mim, paira.

Veio,
veio como se quisesse possuir algo que,

em olhos melancólicos, não me contou.
Contou sozinho um conto do saber.
O seu saber que auxiliei ser.
O ofício aprendido.

Veio,
veio como se desejasse um saber maior meu,
os que se parecem com os fios dourados que possui.

Declare! Faça-se saber.

A quanto tempo se preparava para mim?

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