09 junho, 2008

Resistirei

Par
Hoje acredito em nós,
não juntos, menos separados,
mas distantes. Longe, porém.

Humanos
Perdemos, vivemos
Voltamos e circulamos como o vento bravio
outrora manso, sorrateiro.

Perdi, perdi forças
Perdi
em batalha, mãos alheias feriram.
Incentivadas pelo demasiadamente humano.

A Fidelidade se perdeu
E tentou me levar com ela.
Perdemo-nos em um círculo de dizeres ignorantes.
Perdemo-nos no início da relação amigo-amorosa.

A Fidelidade cobrou-me ciúme.
Desejei perdê-la, então.

Perdi a Fidelidade para o ciúme,
algo dado, repassado, ignorante, vil.
Infortúnio de crença!
Transeuntes desamparados
por algo perpetuamente herdado.

Viram-nos amantes-amigos
Reviraram-nos pelos lados menos conscientes.
Julgaram os lados internos.

Não perdi somente a Fidelidade.
Perdi minha oração para o humano,
abaixo de um Céu empobrecido pela tormenta das mudanças atuais.

Sem questões, apenas afirmações claras.
Cônscias, resistentes.
Inemocionais.
Solitárias.

Jamais nos perderei.
Cativo-te, cativo-lhos.
Eterno responsável.
Entretanto,
perdi a Fidelidade para o ciúme.

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