26 setembro, 2005

Conflitos e Paz

Entristecido confesso que o fim do meu domingo foi muito emocionante: por acompanhar o cinema real. Esperava que a tristeza estivesse muito distante de mim, entretanto, notei sua presença logo ao entardecer chuvoso. Muitas gotas de água caídas antecediam minhas lágrimas.

Assisti um filme chamado "Hotel Ruanda". Não contive as lágrimas. A guerra pela sobrevivência do humano, pela sobrevivência de vidas negras, me fez imaginar que o país em que vivo, apesar dos problemas sociais, ainda reserva paz. Em se tratando de paz, estive por muitas horas em seus braços, nesta manhã. Estive nos braços da Paz, sim!

É uma dinâmica pessoal, fundamentalmente, contraditória, ou melhor, os resultados concretizaram-se do conflito da paz e guerra, da tristeza e alegria, do prazer e não satisfatório, da força e entrega, e por fim, da vida e morte.
Obrigado história da negritude pela paz.

22 setembro, 2005

Sons de Maria, de Rita. Sons para o meu Coração

Preciso de ti, incessantemente
Preciso dos teus toques em meu peito
Preciso do teu olhar de Paz
Preciso do som de tua voz, vibrante voz em meus ouvidos

Preciso de ti
Preciso de tuas mãos
Preciso de ti, incessantemente

Hoje obtive o novo disco de Maria Rita...
O que mais posso querer de bom agora, após muitos desvios e desencontros afetivos?

Preciso de ti, incessantemente
Preciso dos teus toques em meu peito
Preciso do teu olhar de Paz
Preciso do som de tua voz, vibrante voz em meus ouvidos

Preciso de ti, mesmo que não tenha próximo
Preciso de ti,
Incessantemente.

18 setembro, 2005

Prazeres

Quantos prazeres pude sentir contigo ao meu lado hoje?
Uma enorme Paz os juntou.
Qual luar poderá testemunhar minha entrega em teus braços?
Que as nuvens estejam separando a invejosa Lua de nossos desejos satisfeitos.
Que a Lua não veja meu sorriso quando lembro de teus olhos me fitando.
Que a Lua não me amaldiçoe por notar que estou em paz.
Quantas vezes deverei confirmar a minha satisfação em beijar-te?
A culpa é tua, tua tão grande culpa.
Porque através de teu olhar a Paz me encobre completamente.
Você me tem, agora, para sempre em sua história de Vida.

11 setembro, 2005

Sabores Dominicais



Frutas são todas deliciosas
Melancia, kiwi e bananas
Mas exite uma, uma fruta especial: a pêra.

Humm! Como é gostosa a pêra, aquele pedaço que você se refestela.
Como é gostosa a pêra de boca
Como é gostosa a pêra de bochecha
Como é gostosa a pêra de barriga
Como é gostosa a pêra de pé.

Frutas são todas deliciosas
Melancia, kiwi e bananas
Mas exite uma, uma fruta especial: você.

Comemos frutas todos os dias, mas no domingo
No domingo só nosso
Comemos pêra.

Nova tentativa

Começo uma nova tentativa a favor da vida. A meu favor. Mais saúde mental é o que preciso.

A seiva escorre e não posso sugá-la: outrem o faz. Não a vejo, não a sinto, apenas o que me furta: a essencial vital.
Aguardo socorro, mas ninguém atende.
Aguardo recuperar aos poucos meu ânimo, mas meus esforços ainda são primários.
A essência vital continua sendo furtada. Eu continuo sendo furtado. Furtos e tentativas de furto em sonhos, mesmo em sonhos, são tão concretos que me assustam. Podemos falar do mesmo assunto agora?
Acredito não podermos, pois, ainda, estou farto de mim.

07 setembro, 2005

Estrela Sossego

Poderei eu acreditar que passaremos pela mesma trilha?
Poderei eu acreditar que seremos animados pela cumplicidade?
Poderei eu acreditar em nossos toques afetuosos?
Poderei eu acreditar em nossos sorrisos ingênuos?
Poderei eu acreditar nos olhares coincidentes?
Olhar que me permite criar raízes. Águo-as.

Encontrei razões menos aparentes para crer que não sou menor que pensava. Menor em sentimentos.
Ontem, hoje e amanhã nós nos veremos.
Antes, eu não esperava reecontrar um olhar tão fiel. Antes, eu não desejei estar tão próximo da Estrela.
Hoje, sinto-me mais animado para continuar meu trabalho.
Também tens culpa. Culpo o teu olhar fiel. Culpo a Estrela Sossego.
Troxeste-me a paz.
Recuperei os sentidos menores.
Culpo o teu olhar fiel. Culpo a Estrela Sossego.
Culpa tua, tua tão grande culpa.

03 setembro, 2005

Promessas

Prometo que acabou. Acabou a ateção e o respeito a sua dignidade humana.
E por que? Porque não me mereces.
Ontem estava bem. Reconheço que ao prestar mais atenção nas minhas dificuldades eu estou reforçando o meu carisma, ignorando as idiotices alheias e reprimindo o terror da violência diária.
Espero melhorar!
Estou em um momento muito especial: me tornando hominho.